The Truth Runs Wild

Categorias:Romance
Wyrm

The Truth Runs Wild


Diferente de Ras Algethi, Polaris estava invariavelmente alegre. O Dragão de Gelo tinha certeza que o irmão só havia prestado a atenção do que lhe convinha, pois a sua mente também se dividia com Aisha e as preocupações de uma – noiva? – que passava por um período crítico em seu lar, tendo que despejar pessoas e refazer minuciosamente um grupo de empregados e sabendo que a segurança estava comprometida. A euforia cuja qual ele conversava com Blair, ambos caminhando em sua frente, soava a Ras Algethi uma euforia até forçada. Ele estava empolgado de uma forma que perturbava o Dragão de Gelo. Uma criança morreu e ele festejava a possível ofensiva. Na frente deles, calado, caminhava Johnny Leech.

Ras Algethi não tinha ciência de quantos anos o rapaz tinha. Ao se tratar de um Mago, as características padrão se perdia com possíveis variantes. A sua visita, permanecente ou não, ao Lugar do Oceano não era primeiro encontro dos dois. Leech costumava a visitar o Coração de Thor com Alexa e comumente surgia em sua caverna para um curto e educado bate papo. Sem que precisasse perguntar, Rhistel farejava a sua angústia além de escutá-la em seus batimentos acelerados. Possivelmente, sentindo a sua análise, Leech ergueu o olhar por cima do ombro para focá-lo.

Eram olhos tão azuis como o céu do verão. Puramente azuis, deveras. Talvez Rhistel não tivesse reparado em tamanha pureza se não fosse pelos de Blair e a característica não fosse tão comum assim no final das contas, mas o impacto não lhe passou despercebido naquele instante. O Mago possuía um nariz que se apresentou de perfil, grande para o seu rosto, mas perfeitamente adequado à sua beleza. A pele pálida era corada aos lábios e às maçãs do rosto em um cor-de-rosa suave como um rubor de saúde que a magreza do seu corpo não perturbava. Lábios que se desenhavam estreitos e levemente cheios como os de uma estatua grega. Os cabelos não brigavam com a sua pele: eram brancos e acinzentados entre um loiro descorado, cortados mais curtos dos lados da cabeça e mais longos ao topo. Percebido por ele, Rhistel ultrapassou Blair e Polaris e seguiu até o Mago para caminhar ao seu lado.

– Sinto muito. – Disse-lhe.

– Sente? Verdade? – Leech lhe respondeu com um sorriso desafiador. – Vocês assassinarão um inocente para fazer compras depois. Não querem ouvir o que ele tem a dizer ao menos?

– Ouviremos. Não somos selvagens. Cassian foi visto por Sebastian perto do Ritual… E Blair o viu com Ewen… – Rhistel o encarou com profundidade. – Você tem certeza que o conhece realmente? Essa convicção toda…

– Conhecer alguém realmente? Você conhece alguém assim? Eu conheço o coração dele. Consigo ler… Chame de um Dom, mas eu consigo. Ele não é má pessoa… E nós já passamos por muitas coisas. Eu não sei desse contato dele, mas tenho certeza que há uma explicação… Aceitável. – Johnny se voltou para frente e deu os ombros. – Todos nós já fizeram coisas horríveis. Eu arrisco dizer que as mãos dele não estão tão manchadas de sangue assim…

Era inexplicável, mas simpatizava com o Mago. Algo nele o deixava atraído, querendo conhecê-lo um pouco mais. Talvez fosse outro Dom, mas Johnny Leech lhe soava particularmente agradável de modo que vê-lo irritado não passava indiferente a Rhistel.

– Você confia no Sebastian? – Johnny perguntou ao Dragão.

– Não, mas ele não está errado. Todo caso, algo não se encaixa. – Rhistel disse timidamente. – E eu não sei o que é…

Blair havia sido criada para ter uma natureza sanguinária, mas nunca havia encontrado tanto prazer em sangue desde quando se ligou ao Dragão da Matéria. Johnny lamentava, e por essa razão ela não fazia-se parecer afim de comemorar. E estava muito atenta ao que Johnny conversava com Rhistel… Claramente ele não estava gostando, e Blair se importou a ponto de se desfazer da leveza e indicar Johnny com o olhar ao Dragão da Matéria.

– Sabe… Essa história da Sera… Me deu medo. – Murmurava, mudando de assunto – Nós perdemos tantas crianças… É melhor não contar a Aisha. Eu percebi que ela não quis o café… Já está nervosa com tudo, não é? – Espiava de canto de olho a conversa de Ras e Johnny.

– Medo? – A voz do Dragão da Matéria se afinou debilmente em sua provocação. – Não escondo nada mais de minha mulher, Blair. Ela necessita saber que estamos em uma situação delicada. – Os olhos azuis brilharam maldosamente. – Ela também sabe que alguém explodirá se tocar em nosso bebê. Eu não tenho medo de nada. Não se faz uma omelete sem quebrar uns bons ovos. É a nossa transição. Vamos eliminar o que não presta.

– Coitada da Ash, Polaris… Ela é sensível… – Murmurou, imaginando com mais detalhes o quão nervosa ela deveria estar.

O olhar azul e puro de Johnny seguiu até Blair, fitando-a demoradamente por cima do ombro. Polaris também o olhou e, localizando-se no assunto que também corria. Uma sobrancelha do Dragão da Matéria se arqueou.

– Quem for inocente, não precisa morrer… – Ele se voltou para Blair e sorriu sem maldade. – Precisamos ter certeza de quem é inocente. Esta é a questão, claro. Quem não deve, não teme.

Rhistel fez um muxoxo e Leech se virou, caminhando de costas:

– E quem será o juiz? Você?

Polaris meneou a cabeça, curioso.

– Nós.

– Achei que simplesmente o executariam.

– Oh, não. É só a empolgação com a possível matança. – O sorriso do Dragão foi tão insano quanto o do Gato de Cheshire. – Não leve para o pessoal.

– Eu estou levando. – Johnny se virou de costas de novo.

Rhistel mirou Blair e Acksul, censurando-os.

Blair arregalou os olhos ao receber a censura de Ras e a repreensão de Johnny. E retornou a Polaris:

– A gente precisa ter muita certeza. Eu, eu me importo se um inocente morrer. – Ela reforçou, mas atrapalhada na sua firmeza na hora de falar. – Eu sinto por você Johnny, mas… Eu não sinto pelo Cassian… Se ele é… Se ele for. Eu não sinto nada de bom… Mas eu não mato ninguém que não mereça. Inimigos nossos, só. Não é nada pessoal com ninguém.

– Você quase me convenceu. – Johnny disse, apertando o passo numa breve corrida para chegar até o ponto de encontro.

– Ahm. Parabéns pela insensibilidade. Os dois. – Rhistel disse, seguindo o Mago.

Interrompendo brevemente o passo, Polaris ergueu as mãos e as chacoalhou, ironizando-os. O Dragão da Matéria suspirou e se voltou para Blair:

– Ofendem-me pensando que eu saio assassinando qualquer um assim. Ah! Se eu fizesse isso mesmo… – Reclamou, sério. – Ah, se eu fizesse…

Connor estava deitado em sua forma original próximo à Árvore de Dagda que resplandecia colorida e saudável na Penumbra. As patas dianteiras estavam cruzadas uma sobre a outra e o seu longo pescoço fazia uma perfeita curva em direção ao céu. Cassian estava sentado no chão e olhava cada um que se aproximava com claro receio. Alexa e Tyler estavam de pé, observando tudo com os braços cruzados demonstrando resistência. Os dois acompanharam Rhistel e Acksul se afastando do centro para, assim como Connor, assumirem as suas formas originais.

– Rosstrider saiu. – Naos informou aos dois. – Atacaram a nossa loja. Quebraram o vidro e deixaram alguma coisa lá que ele não quis me dizer mentalmente.

– Ele não foi sozinho, foi? – Ras Algethi perguntou.

– Não. Tsuru está com ele.

– Ataques assim serão comuns. – Polaris disse com as suas três bocas ao mesmo tempo. – Mas falemos disso depois.

Cassian se encolheu com as vozes graves e se voltou para Blair, pestanejando.

Blair fechou os olhos devagar e ofegou uma vez. Era sempre uma onda de energia mista quando eles assumiam suas formas originais, sequer a temperatura ambiente iria permanecer a mesma; e Blair amava se entrelaçar na essência que não a pertencia, mas a dava uma sensação familiar e de proteção.

A Maga andou até Cassian, esquecendo-se da bronca de insensibilidade, e o fitou nos olhos com atenção:

– O que você fez, Cassian? O que você tem feito? – Estreitou o olhar – Eu não acho que está do nosso lado.

Blair fica tão bem perto dos dragões que até se esqueceu das broncas

Tomando a liberdade de se aproximar de Blair, Johnny cruzou os braços e se posicionou apenas a dois passos em recuo da Maga. Cassian o olhou esperançosamente e se voltou para Blair:

– A única coisa que eu ando fazendo é vir até aqui tentar tratar a minha mente. Eu não estou bem. – Ele disse, direto. – Voce acha que eu tenho condições de agir contra o Luar do Oceano…? Você tem olhos por aí. Você vê. Do que estou sendo acusado?

Blair o fitou por uns segundos, a impaciência estava em seu olhar, mas seu corpo estava calmo.

– Você desapareceu com a Maya. Está sendo acusado de proteger alguém que tentou me matar.

O Mago se ergueu no mesmo instante, mas claramente com grande dificuldade. Johnny observou as linhas de luz em Cassian que partiam de Connor, mas se distribuíam entre os outros dois Dragões…

– Eu… – Cassian ofegou. – Eu nem conhecia essa moça…

Johnny se voltou para Blair, arqueando uma sobrancelha.

Sentiu o olhar de Johnny, mas não se desviou de Cassian.

– Maya era moradora dessa Ilha e a última beta de Arabella. Como não? – Fez uma pausa – Eu tenho que te dizer que você já está aqui há tempo o suficiente, Cassian?  Por que você a protegeu? – Negou lentamente. –  Não brinque comigo…

– A Areia Dourada nunca foi meu lugar preferido da ilha. Eu moro na mesma casa que você… Lembra-se? Eu sou uma celebridade. O que eu iria fazer na Areia Dourada? Ser atacado por fãs? – Ele arregalou brevemente os olhos. – Quem me acusou?

Johnny mordeu a língua para não responder.

– Aprecio esse ego inflado, mas isso não te ajuda. O seu cheiro estava na praia, Cassian. – Ras Algethi rosnou.

Blair apenas franziu a testa, não encontrando coerência e razão nas mentiras descaradas; ele não enxergava a própria posição? Cruzou os braços e esperou uma explicação melhor.

Os laços energéticos se recolheram da mesma velocidade que os Dragões se agitaram, erguendo-se. Alexa e Tyler deram passos para trás, sem entender o motivo dos rosnados e grunhidos dos imensos metamorfos. Os Dragões se aproximaram em um passo e as suas garras apertaram a terra Umbral. Alexa soltou um gritinho ao sentir a terra tremer e buscou uma explicação em Blair e Johnny.

Johnny os mirou os metamorfos brevemente, mas direcionou o olhar direto a Cassian ao sentir a mudança brusca em seu espírito, até visivelmente, transfigurando o seu semblante. Os seus olhos perderam o brilho e a sua face, a cor. Os seus lábios chegaram a descorar até se tornarem azuis. Johnny se afastou em um passo e trouxe com um Efeito uma espada azul escura para as suas mãos, traçando tentáculos energéticos no mesmo tom de cor sobre os seus dedos pálidos.

– Não havia memórias sobre Maya. Agora, há. – Naos rosnou.

– Quem é? – Ras Algethi desnudou as presas e a sua língua deslizou para fora de sua boca. – Wyrm.

– Wyrm. – Polaris concordou.

Um sorriso selado surgiu aos lábios de Cassian. Ele não tinha olhos para as hostilidades ao redor. A sua atenção era firme e direta em Blair.

Além de correspondência, Blair tinha uma vasta maestria na esfera espiritual e um longo histórico de brincar com almas de diversas formas e natureza. Entre suas habilidades, encontrava-se o reconhecimento de espírito de cada pessoa, e a essência que as tornava pura. A de Kenneth era bem conhecida, pois havia guardado um pedaço dela por muito tempo consigo. Quando seu espírito foi se moldando, e moldando Cassian, ela logo reconheceu com surpresa:

–  Você…?  – O sorriso da maga foi crescendo até se tornar risonho e divertido, além de um olhar debochado.  – Kenneth? Não! Só pode ser piada.

– Eu também achei uma grande piada justo Hannah aparecer para te impedir de estar ao meu lado. – Kenneth disse calmamente.

Ras Algethi rosnou, mas Naos deu um passo à frente, fitando o irmão.

– Ignore. – Naos pediu.

– Você me libertou, Blair. Eu acho muito curioso você rir. – Kenneth continuou.

– Ele está protegido. – Johnny disse a Blair.

– Óbvio que estou, Sr. Leech. Não confio em vocês. Eu tenho um objetivo. Talvez, poderemos nos entender ou não. Amigos ou inimigos? O que será?

– Você só me deu a ideia de que eu tenho alguém para caçar igual a um animal quando me sentir entediada. – Blair disse ao perder a diversão de suas feições. – Você gosta mesmo de uma vida fugitiva. Nunca imaginei que seu hobby te levaria tão longe. Te dei todas as chances de sumir, de desaparecer, Kenneth. – Respirou entediada – O que você quer agora?

– Eu acho que você poderemos nomear o gato e o rato em breve. Eu acho que é muito cedo ainda. Não sou eu que estou ilhado e cercado de inimigos. – Kenneth curvou levemente a cabeça. – São vocês.

– Sério. Eu não tenho paciência para esta merda. O que você quer? Cassian não tem porra nenhuma com você. – Johnny disse entre os dentes.

– Você acha que sou eu que estou o adoecendo? – Kenneth sorriu de escanteio. – Não. Cassian é só um meio. O mundo está cheio de meios. Na verdade, os meus objetos são similares aos seus. Acabar com a Goetia e tudo relacionado a ela. – Kenneth mirou Blair de soslaio.

Rhistel virou a cabeça para focar Johnny. O Dragão de Gelo inspirou profundamente e negou com cabeça:

– Johnny. O rapaz está condenado. – O Dragão de Gelo disse firmemente.

Johnny ergueu os olhos para o Dragão de Gelo e ofegou, mas não se opôs. Alexa abraçou Tyler fortemente.

– Eu conseguirei outro corpo. – Kenneth disse ao Dragão.

– Que seja, mas não aqui em nossa ilha. – Ras Algethi o respondeu. – Blair. É a mesma energia que senti nos malditos bonecos de vodu. Seja lá o que ele quer, ele também nos levou a… – O Dragão de Gelo não terminou a frase.

Blair os escutou e se sentiu internamente perdida. Poupar Cassian? Se aliar a Kenneth? Mesmos objetivos? A história dos bonecos e Elara foi difícil se recordar a cada pedaço.  A Maga voltou a encarar Kenneth.

– Sobre o vodu…?

Kenneth apenas devolveu o olhar para ela.

– É melhor vocês saírem. – Naos recomendou a Alexa e Tyler.

Alexa ofegou, afastando-se de Tyler e mirou o Dragão vermelho com os olhos já chorosos. Agarrando-se em suas próprias mãos, ela se voltou para Cassian – que, ao que sentia, não era mais Cassian, mas um garoto muito magro que enxergava logo atrás dele. Sem dizer uma única palavra, ela assumiu a forma lupina. Tyler a acompanhou bastante perdido por um minuto inteiro antes de segui-la.

Quando eles partiram, o Dragão direcionar o olhar para Johnny. O Mago apenas negou com a cabeça, decidindo ficar.

– Devolva-o para Gaia, Blair. – Ras Algethi pediu.

Um sorriso surgiu ao rosto desfigurado de Cassian e ele deu os ombros:

– Façam o que quiser. – Disse-lhes. – Eu não tenho nada a perder. Vocês têm. Se acham muito fortes, mas uma única carta derrubaria todo o baralho.

– Se quisesse alianças, não teria atacado Blair. – Ras Algethi disse, rosnando.

– Você vai desejar que esses filhos não tenham nascido, Ras Algethi.

– Não… – Blair o olhava como se nem escutasse. – Eu vou arrancar você daí de dentro, Kenneth, e fazer sua alma de coleira para os meus cachorros. Eu gosto de recordações. – Ofegou nervosa, andando na direção do Garou, e pediu a qualquer um: – Segura ele… Cassian não precisa morrer.

Rosnando para ela se afastar, Rhistel estendeu o braço e agarrou Cassian com a pata. Com as patas traseiras, impulsionou-se e lançou-se para o céu Umbral. Pestanejando, Johnny ofegava, puxando ar para dentro dos pulmões ruidosamente enquanto acompanhava o Dragão sumindo pelas nuvens. Blair precisou recuar alguns passos quando Ras interveio. Ela ainda estava agitada e ofegante, levou a mão ao peito quando assistiu Kenneth sumir nas garras do Dragão. Os olhos pairaram em Johnny, e ela tocou com os dedos o lado da sua cabeça, assistindo a cena com a sua Mágika:

– Desculpe, Johnny. – Murmurou, sem a esperança de ser escutada.

O coração disparava mais a medida que ele respirava e as ideias lhe ocorriam pela mente. John se voltou para Blair, mas parecia não ser capaz realmente de ouvi-la, porque seu olhar não chegou a focar em seus olhos. O rosto do Mago franziu com a dor dos seus pensamentos íntimos que ganhavam forma antes de ele verbalizá-lo na mente da Maga: “Eu acho que eu matei Cassian“, sussurrou, “Eu acho que eu o matei”.

A manifestação Mágika de Connor e Acksul dispensou a ideia do Mago e a ligação mental se cortou. Leech se abraçou, apertando-se aos braços cobertos com os dedos pressionados enquanto os olhava caminhando para perto sem pressa de chegar. Não era medo que os olhos imprudentes demonstravam, mas uma dor que soava física. Ambos traziam seriedade em seus semblantes. Connor foi o primeiro a se aproximar:

– Ele não executará o rapaz… – Disse-lhes. – Mas ele precisa ficar longe. É melhor entendermos o que ele tem. Garou são poderosos contra possessão. Isso foi atípico.

– Cassian está doente. – Acksul disse, aproximando-se de Blair. – Bem doente. – O Dragão mirou o Mago. – Pode se acalmar.

Johnny assentiu rapidamente, concordando.

“Você o…?”, Blair se virou para Johnny, e tentou entender pelo período que durou a ligação. Aproximou-se do Mago e o tocou no braço brevemente, acreditando que fosse culpa por tristeza.

– Tudo bem… Johnny… Nós vamos tentar. Eu só não… Podia. Ainda sinto o corte na minha garganta. – Afastou-se alguns passos e sentiu as mãos de Meris segurando sua mente… “De novo não…”. Entreolhou-se a Polaris. – Eu vou… Para casa…

Author: