Should Eat My Feelings

Categorias:Romance
Wyrm

Should Eat My Feelings


Os respingos do sangue do rato sacrificado ainda estavam em seu rosto quando percebeu a mudança de atmosfera. Henry sentiu a seiva da vida como uma energia muito maior do que pequeninas gotas vermelhas por sua pele pálida. Delicadamente, ele limpou o rosto com as mangas do quimono chinês, permitindo-se mais um tempo de olhos fechados.

O ritual havia sido bem-sucedido. Ele estava ciente sem que precisasse vislumbrar o ambiente em preto e branco ao passo em que qualquer sensação presente que Gaia lhe trouxesse estivesse distante. Quiçá quase inexistente. O sentimento gélido de abandono era tão real que luto parecia uma verdade a se aceitar. O seu espírito surrava os seus medos, agoniado pela morte. Talvez, fosse realmente uma morte. Nada que descia para o Mundo Inferior parecia capaz de levar consigo toda a sua vida.

Diante os três, o mar escuro. Henry se deixou contaminar pela melancolia antes de cortar os sentimentos negativos de si. Abraçou-se, com as mãos em seus próprios ombros, querendo se proteger da agonia que o coração parecia querer se afogar. Para um Metamorfo, a Umbra Negra era uma sugadora. Sentia-se cobiçado pelo ambiente com olhos invisíveis. Deu-se alguns segundos antes de virar para as duas acompanhantes:

– Estão bem? – Perguntou-lhes.

Blair tocou-se no abdome quando teve  certeza que algo de errado havia acontecido. Mas o algo de errado era significado que apenas havia dado certo. A Maga observou o ambiente ao redor… Já havia estado nos piores cantos da Umbra e da face da Terra, mas o reino negro era outra coisa. Definitivamente, outra coisa. O impacto dos primeiros pensamentos foi dolorido e agudo, um medo de que estavam presos para sempre e nunca mais olharia para os rostos que amava. Chacoalhou o rosto e negou. É um sinal de que deveria ficar atenta e não esquecer sobre si mesma. Os gemidos dos fantasmas vieram muito antes do grito de Audrey. Seus cabelos raspados e a alma fluindo com o ambiente a davam uma aparência tão frágil, que seu desespero gritava mais forte do que esperado por Blair. A loira se ergueu com dificuldade, correu sem jeito e caiu de joelhos ao lado da amiga, segurou-a pelos pulsos e disse “Calma, estou aqui”.

– Eu não consigo respirar. – Audrey tremia e fitava ao redor com uma agonia infindável. – Eu não consigo me mover.

– Audrey… A gente precisa que você se foque… Por favor. Henry e eu estamos aqui…

– Por favor, não me deixem nesse lugar. Por favor. Ele está me chamando, mas eu não quero ficar! Eu não quero!

Blair sentiu um imenso desânimo a acolher, percebendo que aquela era a primeira árdua batalha que o ambiente os faria enfrentar. Teriam que cuidar dela… Blair ergueu o olhar até Henry como se algo pudesse dar muito errado.

– Não…  –  Sentiu a mente lenta até conseguir focar-se no que deixou para trás  – Não, Audrey… Nós vamos sair juntos ou sem trato. Henry e eu já estivemos em locais piores. Agarre-se a nós, firme.  – Levantou-se e a puxou para ficar em pé.

O ar não chegava a nutri-lo, e a sua respiração se encontrava ofegante. Henry mirou as duas para buscar o impulso para resgatar uma força interior, pois precisaria. Preciso de mim mesmo. Preciso de mim. Ele fez uma profunda respiração. Estamos sozinhos, então estamos precisamos de nossas forças.

Com um olhar mais firme, Henry buscou pelo de Audrey. – Princesa. Você pode se apoiar em mim, chorar para mim… Gritar, se precisar, mas não se deixe cair. Se você cair… Não poderemos te pegar. – Ele ofereceu o braço e virou-se para Blair. – O ritual precisa ser feito agora. O mundo começará a olhar para mim.

Ajudou Audrey a se erguer e a princesa o fez com o pouco de forças que tinha. Assentiu, sem saber como se manteria inteira, mas tentaria.

Blair piscou os olhos devagar e ergueu o capuz, cobriu o rosto com a máscara e se aproximou do Kitsune. Segurou suas mãos com firmeza, do ponto que machucaria se fosse um humano, e ergueu seus olhos coloridos para Henry. As correntes saíram debaixo do seu manto, formaram-se entorno dos pulsos dele e deixaram marcas em uma dor que simulava ácido. Aquilo moveu o espírito do Kitsune e o reduziu submisso. O brilho do metamorfo se balanceou ao ambiente, embora ainda fosse chamar discreta atenção.

– É temporário. – Explicou – Cubra seu rosto… É melhor que ninguém saiba quem somos.

Audrey observou seu próprio corpo espiritual e sentiu-se não por inteira. Tocou-se em transparências procurando o que faltava, mas não era visual. Apenas conseguiu enxergar com nitidez a mesma marca da Mensageira em seu abdome, e estremeceu. Blair se voltou a amiga, ou Meris, Audrey nunca tinha certeza quando se dava de frente com os olhos amarelos e o corpo negro.

– Cubra-se como te ensinei. – Orientou.

– Ok. – Audrey assentiu com pressa e moveu seu espírito para que o robe ritualística tivesse forma e cobrisse a sua original. – Tudo bem… Ficarei bem.

Não era uma experiência nova. Henry acompanhou o ritual com intimidade e paciência, piscando os olhos vagarosamente quando sentiu um forte pinçar em sua pele e alma. Todavia, para quem já estava incomodado o suficiente, o peso do desconforto foi menor do que poderia ter sido antes. Assentindo para ela, o Kitsune ergueu as mãos e cobriu o rosto por um momento. Quando retirou-as, o Efeito invocado trouxe uma leve nuance em tons de dourado à sua pele por alguns segundos. A sua capacidade de ser esquecido, o abençoado Arcanum, tornou-se tão poderoso quanto o de um Oráculo.

Enquanto Blair cuidava de Audrey, ele se virou de costas para elas e rondou o ambiente com os olhos anoitecidos. As águas calmas do rio escuro eram perturbadas com uma tempestade não tão distantes. O seu cinzento era cortado por luzes violentas. Henry estreitou os olhos, mirando as ilhas distantes. A maior delas, a Estígia, lhe causou um calafrio. O Kitsune tirou do bolso o mapa, já memorizado, que Klaus desenhou apenas para se certificar. Ausente da distração, o Metamorfo se voltou para o rio novamente onde um barqueiro ancorada o seu barco para um homem corcunda descer. Os barqueiros eram perfeitos ceifadores clássicos. Os seus mantos negros não permitiam a visibilidade do seu rosto e as suas mãos ossudas, se olhadas com atenção, eram feitas inteiramente de ossos.

Trapos não estava sozinho, como era de se esperar. Trapos também se apresentava como um apelido perfeito à Aparição. Ele somente vestia trapos costurados que formavam uma espécie de camisola longa de cores encardidas entre o marrom e o cinza. Ele tinha uma cabeça grande e meio chata, um bigode ralo sobre os lábios finos e dentes grandes demais para a sua boca. Seguindo-o, caminhava um posudo e elegante Doberman de três cabeças. O cachorro tinha os olhos inteligentes e tranquilos, mas Henry sentiu nele uma agressividade trancada. Sem aguardar por Cerb e Trapos, Focinho saiu correndo em direção aos três. O cachorro menos era igualzinho a um Cão Africano. A cauda metade branca em riste começou a abanar assim que percebeu que fora bem-sucedido em sua empreitada.

Blair andou alguns passos na frente, e Audrey parou ao lado de Henry. A Thorheim permanecia com o olhar baixo, e escutava a conversa com pouca atenção. Como haviam previsto, Audrey não tinha condições de estar no local e teriam que contar com a capacidade mínima de se manter. Blair abaixou o olhar para o pequeno cachorro, e depois a Trapos. A Mensageira ergueu a mão e pediu a coleira de Cerb. – Quando eu senti-lo meu. – Alertou, conforme Saint havia instruído, não sairia dali antes de sentir que o cão era seu.

O sorriso estranho de Trapos sumiu com o pedido. Ele se tornou mais sério e até menos curvado. Aproximou-se receoso, com o braço muito esticado e entregou a coleira enforcadora que o cão usava, ligada às três cabeças. Cerb fitou Blair com uma curiosidade maior. A cabeça no meio se virou levemente.

– Cancele o seu assobio para ele. – Henry ordenou.

Trapos franziu o cenho, mas assentiu vagarosamente. O Kitsune o sentiu movendo o Pathos antes de balançar as mão próximas ao Cão Demônio. Ele fez o mesmo com Focinho.

– Você sabe assobiar para ele? Eu trouxe um apito para você… Como brinde. – Trapos voltou a sorrir e tirou do bolso um apito de metal. – Ele ouvirá em qualquer lugar.

– Lace-os logo, por favor. – Henry pediu a Maga.

Puxou a coleira e aceitou o apito apenas para fazê-lo sumir de sua mão no segundo seguinte. Encarou o cão e resistiu ao pedido de Henry por alguns segundos. Blair ergueu sua mão e segurou a cabeça do meio sem receio… Tentou marcá-lo, mas não obteve sucesso em iniciar o feitiço. O feitiço já havia sido feito e foi apenas reforçado. Blair se curvou e alcançou Focinho. Marcou sua testa com o símbolo roxo e soltou a coleira do primeiro. A ligação espiritual que os aprisionou como servos era forte o suficiente para ela confiar em deixar Cerb solto, obediente ao seu lado, embora suas cabeças ainda se perguntassem.

– Agora. – Mostrou o Fetishe Adaga da Goetia e o segurou firme na própria mão. – O dinheiro…

Audrey continuava com o rosto baixo e os lábios entreabertos.

Apesar de se sentir profano ao fazê-lo, Henry se agachou e acariciou a cabeça de Focinho quando ele se aproximou amigável.

– Claro, claro, claro. – Trapos disse rapidamente e tirou de dentro da roupa um saco de couro pesado. – Cuidado com isso aí, hein. Tem muito ladrão espertinho.

– Três mil, ah? Senão, Cerb te fará uma visita. – Henry sorriu maliciosamente.

– Cumpro meus tratos, principalmente se tratando do Sr. Saint. – Trapos disse, ofendido. – Vocês sabem onde encontrá-lo?

Henry tentou usar o Dom Comunicação Mental com Blair sem se lembrar que não o poderia e sentiu-se enjoado, curvando-se e tossindo. Sr. Saint está aqui?!

Sequer sentiu a tentativa de Henry alcançar sua mente. Audrey olhou para Henry por debaixo do capuz enquanto Blair estava de costas para os dois… Os cães farejavam o medo, tinha certeza, mas Blair os mantinha bem controlados ao seu lado. A loira, por sua vez, apenas moveu o rosto respondendo a pergunta negativamente.

– Onde? – A voz soou firme.

Trapos se aproximou de Blair como se fosse confidenciar um segredo, mas avaliou. Henry achou que ele cobria pela informação pela forma que sorriu maliciosamente. O Kitsune ergueu o queixo e franziu o cenho. Trapos pareceu indeciso por um momento…

– Ele é um Senhor Mortal. Está na Estígia. – Trapos disse e coçou as axilas. – Muito perigoso, mas se você estiver passando por mais perigo que isso… Talvez seja uma opção. – Ele piscou um dos olhos para Blair. – Viu? Lembre-se de Trapos quando for realizar uma oração, hein? – Ele riu cacarejando. – A adaga? – Ele esticou a mão.

– Como sabemos que há três mil aí? – Henry perguntou.

– A moça sabe. – Trapos sorriu para Blair. – A moça não é uma novata.

Blair entregou a adaga com a esquerda e pegou o saco de moedas com a direita. Quando a troca foi feita, afastou-se alguns passos e continuou seu olhar sob Trapos.

– Não temos mais nada a tratar. Se eu precisar, Cerb irá encontrá-lo.

Audrey ainda lutava para não se expressar. Observava a conversa e abaixava o olhar. Quanto mais ficavam parado, mais sua mente adentrava um redemoinho onde a lógica final era cruel… “Vamos… Vamos…” ela guardava para si.

Com um sorriso sem graça, Trapos assentiu e se afastou após apanhar a adaga com uma rapidez felina e cobiçosa. Ele assentiu e Henry não gostou da forma que ele sorriu. Havia maldade. O tipo de impressão que ele tinha certeza que era comum naquele ambiente desesperançoso. Trapos sentia dores e embora Henry não se sentisse inclinado a salvar uma criatura como aquela, claramente confortável em sua condição baixa, vendendo almas lobotomizadas, ele não estava alheio à compreensão. Além do mais, os doloridos tinham péssimas reações normalmente.

Quando a Aparição se afastou uma distância considerável., Henry tocou Blair em seu ombro:

– Chame-os logo e vamos. Sinto cheiro de contrabando conosco… Comércio duplo. – O Kitsune fez um muxoxo. – Por que seria de outra forma, ah? Lidar com criminosos é assim…

– Eles já estão aqui… – Blair murmurou, virando-se para trás, e abaixou a máscara do seu feitiço, as aparições começaram a tomar formas e eram bastante delas. Quase duas dezenas, e algumas gemiam de dor, outras tinham os olhos arregalados em sofrimento, e apenas algumas realmente se destacavam mais integras. Suas almas estavam riscadas, prometidas ao acordo com a Mensageira. Quem encontrasse o pedaço que faltava, ou algo de muito, muito valor pertencente a Umbra Negra, teria uma recompensa que os daria a paz necessária para prosseguir ou o conforto para rodar aquele espaço. Seria discutido pelo desejo de cada um.

– Vão. Vocês saberão onde me achar se tiverem algo realmente útil. – Blair disse. Audrey andou até Henry e se escondeu atrás do Kitsune. Sentia lágrimas em seu rosto… A imagem dos fantasmas a assustou a ponto de não conseguir olhar.

– Vamos seguir nós três sozinhos? – Audrey murmurou.

O suicídio deformava a alma de alguém. Valia mais lugar vestido de carne do que sofrer pela – possível – eternidade. Henry acolheu Audrey ao buscar por suas mãos, rodeando-se à própria cintura. O corpo quente e fortemente vivo que possuía deveria trazer algum conforto… – Somente os cães. – Ele sussurrou a princesa. – E talvez ela.

Henry ficou com a cabeça uma garota. Claramente, um fantasma inteiro. Os grandes e cansados olhos verdes se voltaram para Henry, mas ele não teve a sua atenção por muito tempo. A moça possuía uma boca pequena e cabelos castanhos. O nariz pequeno e afilado era até arrogante. A propósito, ela era toda pequena. Luísa Crawford não estava morta, mas por alguma razão, conseguia viajar para a Umbra Negra e possuía assuntos naquelas terras. Fiel à Mensageira, era uma figura poderosa nas terras amaldiçoadas. A sua sombra às suas costas surgia às vezes, trazendo uma expressão de ódio e recentimento. O Kitsune esperava que Blair soubesse com quem estava lidando…

– Precisamos chamar um barqueiro. – Henry disse. – Vamos para mais perto do rio. Alguém virá…

Audrey quis se adiantar para a beira, mas a Mensageira tomou o caminho contrário e se aproximou dos fantasmas. Alguns poucos recuaram amedrontados. A sua voz em fragmentos e sussurros lhe caiam muito próximas do ouvido.

– Usem essas marcas que foram desenhadas em seus corpos. Espalhem o meu nome. Vocês encontrarão a redenção que buscarem… No final… Façam a oração e retornem até mim. – A voz soou como promessa, revigorando alguns espíritos mais religiosos, que haviam buscado na Goetia um caminho. Blair estendeu a mão e chamou Luísa movendo os dedos enluvados, virou-se e seguiu até a beira do riu. Os barcos logo se aproximavam…

Os olhos quase completamente negros de Henry acompanharam Luísa com atenção. A moça postava uma foice enorme às costas – item precioso do próprio Mundo Inferior – decorado com uma grande marca da Mensageira em roxo na lâmina. Ela trajava preto por inteiro, blusinha de mangas cumpridas, calça jeans e botas. O Kitsune não confiava nela por pura precaução inicial. Ele manteve Audrey perto de si, segurando em sua mão.

– Eu não sei como te chamar agora. – Luísa disse a Blair, olhando-a com o marasmo que não parecia deixar os seus olhos claros. – Enfim. – Deu os ombros, indiferente. – Isso não estava aqui ontem. – Ela apontou para as tempestades no céu. – E nessa intensidade, vi poucas vezes. Uma delas… Foi durante a Batalha do Norte. A outra… Foi quando você sumiu e Dragões foram vistos no Mundo dos Espíritos. Então, sei lá. A travessia provavelmente não será fácil. Pague um barqueiro que tenha um barco grande, caso precisemos lutar. Cair no rio… Pode ser definitivo.

Os olhos amarelos a o observavam sem expressões pelo rosto escondido atrás dos tecidos negros. As duas pedras ficaram sobre a garota amaldiçoada, e a voz soou apenas quando ela terminou.

– Trate-me como foi instruída. E… Eu nunca sumi. Estive presente para os que importavam. – Disse naquela seriedade serena. Fez uma pausa e caminhou até a margem. Observou o mar escuro até que sua necessidade fosse atendida e um grande barco se aproximasse na névoa. Audrey não saia do lado de Henry, encontrando sentido no corpo quente e vivo do Kitsune. Chegava a acalmar a tempestade horrível da sua mente conturbada. Mas tendo a sensação que Blair se afastava de Blair, e entrava no personagem que sabia vestir bem… Ou ela mesma era.

“É o Avatar…”. A princesa murmurou para Henry, alertando-o de quem trataria. E de quem ela mesma tinha medo. Mas era como a Maga conseguiria o máximo para atingir o objetivo.

O Kitsune se voltou para Audrey e ergueu as sobrancelhas, demonstrando a surpresa que não havia. Nós somos bem íntimos, o seu sorriso escondeu de escanteio. Conhecia-o bem a ponto de admirar e respeitar. Ou conhecia-a, não tinha certeza. Tampouco, importava. Ele assentiu para Audrey e se voltou para o barco.

Exatamente o que precisavam. Sorte ao lado deles com a Mágika no comando.

– Ela é frágil? – Luísa perguntou a Henry.

– Ela está fragilizada… – Henry corrigiu-a.

– Ah. – Luísa sorriu seladamente com discreto cinismo, fitando Audrey. – Mantenha-se próximo a ela, então… Mesmo na travessia. Os barqueiros conhecem as tempestades, mas há algo novo no céu. Melhor contarmos com o azar.

– Claro, Srta. Crawford. – Henry respondeu, cortês. – Obrigado pelo aviso. Acredito que tudo aqui ronde em azar.

Assentindo, Luísa retornou para perto de Blair. Henry a fitou de soslaio e suspirou. O Kitsune elevou o rosto quando a âncora mergulhou e o barco atracou-se ao porto. O barqueiro desceu através da prancha estendida e estendeu a mão, aguardando por seu óbolo.

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